terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SORRISOS! ;))

Bateu uma saudade das minhas aulas agora!! Nunca pensei que fosse falar isso.. Hahaha! Como é bom ver chegar nas escolas e ver o sorriso dessas crianças, saber que você contribui para a melhoria da saúde do próximo.. A cada dia, tenho mais certeza do que quero pro futuro, cada vez que olho essas fotos, que lembro como é bom poder proporcionar SORRISOS!!! ;)) 

"Os dentes mudam o sorriso, o sorriso muda a face; a face muda a expressão, a expressão muda a vida."





terça-feira, 27 de setembro de 2011

;)

Tava meeega afastada do blog, né? Nunca mais tinha entrado.. o fato é que o Professor Flávio saiu da faculdade e muita gente só acessava isso aqui por causa da cadeira dele, me peguei pensando no quão importante essa ferramenta pode ser pra gente e resolvi visitar agora! Hahaha posso até não postar nada, mas vou ficar lendo sempre, Flávio posta muitas coisas muito importantes! Bom, agora tá na hora de voltar pra vida difícil, estudar, estudar e... estudar! Anatomia Buco Facial não é nada simples, viu? Ohh sofrimento e que falta Vanessa faz!  Bjinhos =* 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Entrevista Dr. Jacques Nicoli


Prof. Dr. Jacques Nicoli


Curriculo Lattes -
Jacques Robert Nicoli
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A
Jacques Robert Nicoli tem uma "Maitrise de Biologie Biochimique" pela Faculté des Sciences de Marseille-Luminy, França (1973), um Doutorado em Bioquímica-Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986) e um Pós-Doutorado em Ecologia Microbiana pelo Institut National de la Recherche Agronomique de Jouy-en-Josas, França (1989). Atualmente é Professor Titular do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais e Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq. É consultor ad-hoc do CNPq, FAPEMIG, CAPES, FINEP, MCT, FAPERJ, ANVISA, FAP, FAPEA, FAPDF, FUNPAC, FAP-SE, MS/DECIT, IPEC Evandro Chagas, FIOCRUZ, FAPEMAT, FAPEAM e Fundação Araucaria. É Associate Editor da revista BMC Microbiology, Review Editor da revista Frontiers in Food Microbiology e revisor das revistas: British Journal of Pharmacology, PLoS ONE, FEMS Immunology & Medical Microbiology, Nutrition, Journal of Dairy Research, Veterinary Microbiology, BMC Infectious Diseases, BMC Gastroenterology, Microbes and Infection, Trends in Parasitology, Anti-Infective Agents in Medicinal Chemistry, Experimental Parasitology, International Journal of Food Microbiology, Journal of Dermatological Science, Mycoses, Journal of Veterinary Science, Food Science and Technology International, Journal of Applied Microbiology, Future Microbiology, Journal of Biomedicine and Biotechnology, Research in Microbiology, Current Microbiology, Science of the Total Environment, Process Biochemistry, Infectious Disease Reports, Food Pathogens and Disease, Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Pesquisa Agropecuária Brasileira, African Journal of Biotechnology, Iranian Journal of Biotechnology, Turkish Journal of Biology, Emirates Journal of Food and Agriculture, African Journal of Microbiology Research, Ciência e Tecnologia de Alimentos e Brazilian Journal of Microbiology. Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia/ICB/UFMG (1997-1999 e 1999-2001) e do Núcleo de Apoio à Pesquisa (2002-2004) e membro nomeado pela CAPES da Comissão de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Biológicas III e de Comissões de Visita a Programa de Pós-graduação. É membro nomeado pela Society for Microbial Ecology and Disease (SOMED) do "Panel of Experts for Probiotics" e membro convidado do Biocodex International Advisory Board. Publicou 198 artigos completos (142 internacionais e 56 nacionais) e 80 resumidos (22 internacionais e 58 nacionais) em revistas indexadas e 640 trabalhos em anais de eventos (178 internacionais e 462 nacionais). Publicou 27 livros ou capítulos de livro. É co-inventor de 2 processos ou produtos depositados. Orientou 25 dissertações de mestrado e co-orientou 17, orientou 19 teses de doutorado e co-orientou 10, supervisionou 2 pós-doutorados, além de ter orientado 87 trabalhos de iniciação científica, de conclusão de curso, DTI, ITI, e outros. Orienta atualmente 6 doutorados, 2 mestrados e 3 iniciações científicas e supervisiona 1 pós-doutorado. Trabalha nas linhas de Ecologia Microbiana de Superfície Corporal Humana e Animal, Desenvolvimento de Pre- e Probióticos e Gnotobiologia.

1 - O que te levou a escolher essa área?
Iniciando os meus trabalhos sobre a obtenção, manutenção e uso de animais isentos de germes (camundongos sem nenhuma microbiota associada, vivendo dentro de uma bolha totalmente esterilizada), tive que aprofundar os meus conhecimentos sobre os componentes dessa microbiota e suas funções e influências para o hospedeiro humano e animal.

2 - Quais os aspectos de ecologia microbiana, especialmente do trato digestivo? 
Estudo da ecologia microbiana de superfícies e mucosas do homem e de animais na saúde e na doença em termos de composição, funções e modulação.  Primeiro, avaliamos os equilíbrios microbianos nos ecossistemas associados (superfície cutânea, mucosa digestiva, mucosa vaginal) em condições de eubiose ou disbiose, Segundo, determinamos as funções ou influências dos componentes microbianos desses ecossistemas no quadro das inter-relações com o hospedeiro (funções de proteção ecológica, imunomodulação e contribuição nutricional ou atividades patogênicas). Terceiro, desenvolvemos métodos de intervenção na instalação, no equilíbrio e nas funções dos componentes microbianos em benefício do hospedeiro (probióticos e prebióticos).  
 
3 - Qual a relação da microbiologia com os aspectos moleculares e genéticos?
Estamos utilizando cada vez mais métodos baseados em biologia molecular para os experimentos. Trabalhamos muito pouco com genética.

4 - Quais as contribuições do seu laboratório para a pesquisa no Brasil, especialmente microbiologia de bactérias anaeróbicas e também das pesquisas em animais isentos de germe?
Acho que é principalmente a obtenção de informações de interesse para imunologistas, parasitologistas, pediatras, gastroenterologistas, ginecologistas, dermatologistas e veterinários e para o desenvolvimento de processos e produtos biotecnológicos. Fornecemos animais isentos de germes para experimentos pontuais para pesquisador do Brasil interessados no uso deste modelo animal e já fornecemos esses animais para diversos centros de pesquisa no Brasil (UFRJ, UNICAMP, UFRGS).


5 -  Como você avalia a importância das pesquisas realizadas no Laboratório de Microbiologia para a sociedade local?
Estamos desenvolvendo produtos biotecnológicos (probióticos) de importancia para as industrias de alimentos e farmecêuticas. Esses produtos são Também importantes para saúde pública em geral (prevenção e tratamento de doenças infecciosas e inflamatórias).


6 - Quais as principais dificuldades encontradas para a realização dessas pesquisas?
Essencialmente ao nivel de importação e exportação de material para pesquisa. A burocracia é fenomenal.


7 - Quais são os pré-requisitos necessários para ser um estagiário do Laboratório de Microbiologia?
Ter cursado ums disciplina de microbiologia (teórica e prática).



sábado, 4 de junho de 2011

Vídeo da Telma Lavor

http://telmasouzalavor.blogspot.com/2011/06/meu-video.html

Gincana..

Agora sim.. 'quase' tudo pronto. Só falta postar a entrevista, estou esperando a resposta! O semestre tá chegando ao fim e eu já to com saudade! Nem tanto desses trabalhos loucos, seminários e afins, mas da experiência maravilhosa que a gente vivencia a cada dia! E que venha o 2° o/

Molécula de DNA

10° Fichamento.. AÊÊÊ!

Impacto da Avaliação Pré-Anestésica sobre a Ansiedade e a Depressão dos Pacientes Cirúrgicos com Câncer.

FILHO, L.M; ET AL. Impacto da Avaliação Pré-Anestésica sobre a Ansiedade e a Depressão dos Pacientes Cirúrgicos com Câncer. Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 56 N° 2, Março - Abril, 2006.

''Ansiedade e depressão são os distúrbios psiquiátricos mais comumente associados às doenças clínicas. A ansiedade pode ser considerada normal ou  patológica. Ansiedade patológica pode estar presente em condições como doenças físicas, vigência de uso de medicamentos ou drogas, abstinência de depressores do sistema nervoso central ou mesmo, primariamente, nos chamados transtornos ansiosos.'' (p.1)

''Sintomas psicológicos e somáticos de depressão apresentam- se com freqüência em pacientes com doenças clínicas, mesmo na ausência de síndrome depressiva'' (p.2) 

''A freqüência global de transtornos de ansiedade e humor
em pacientes internados variou entre 15% e 60%.'' (p.3)

''A escala hospitalar de ansiedade e depressão (HAD) foi desenvolvida para detectar estados de ansiedade e depressão em pacientes fisicamente doentes, que podem respondê-la sozinhos. A HAD difere de outros instrumentos utilizados para medir ansiedade e depressão por não possuir itens somáticos, como perda de peso, anorexia, insônia, fadiga, pessimismo sobre o futuro, dor de cabeça, tontura, etc. A HAD tem sido utilizada tanto para o diagnóstico, como para medir a gravidade de transtornos ansiosos/depressivos.'' (p.6)

''O câncer é uma doença devastadora. A consciência da doença tem grande impacto na vida dos pacientes, suscitando alterações físicas e psicológicas.'' (p.7)

''Uma das medidas para o controle do câncer é a extirpação cirúrgica do tumor. Entretanto, embora isso seja freqüentemente possível, certas práticas cirúrgicas podem ter conseqüências físicas graves.'' (p.8)


Vídeo da Adailma

http://adailmalacerda.blogspot.com/2011/06/meu-video-tarefa-6.html

Eles me divulgaram!

Alice Bezerra: http://liccesbezerra.blogspot.com/2011/06/postagens-dos-meu-amigos.html

Amanda Arraes: http://amandaarraes.blogspot.com/2011/05/divulgando-videos-e-visitas-apae.html

Ismael Luna: http://ismaelluna.blogspot.com/2011/05/divulgando-videos-atividade-9-da.html

Paloma Simião: http://sorridente-ps.blogspot.com/2011/05/relatorio-da-apae-karina-g-macedo.html

9° Fichamento

REZENDE, V.L; ET al. Revisão crítica dos instrumentos utilizados para avaliar aspectos emocionais, físicos e sociais do cuidador de pacientes com câncer na fase terminal da doença. Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(1): 79-87.


''Atualmente, muitas pessoas vivem por mais tempo e assim, o cuidar do paciente com doenças crônicas
tornou-se um elemento importante no contexto da saúde pública.'' (p.1)


''É justamente na fase terminal da doença, quando não é possível mais controlar a doença, que o papel dos cuidadores torna-se mais importante e, ao mesmo tempo, mais difícil. Cuidar representa desafios a serem superados, envolvendo longos períodos de tempo dispensados ao paciente, desgastes físicos, custos financeiros, sobrecarga emocional, riscos mentais e físicos. A fase terminal da doença é tida como a mais difícil e angustiante. Na última semana de vida, os principais problemas dos pacientes, geralmente, são administrar a dor, a insuficiência respiratória, a confusão, seguidos por ansiedade e por depressão.4 Desta forma, os cuidadores têm um papel muito importante nos aspectos práticos, sociais, físicos e emocionais do paciente, bem como nas decisões a serem tomadas no fim da vida.'' (p.2)

''Estudos recentes demonstram, porém, que os cuidadores apresentam dificuldades para identificar o que o paciente sente.'' (p.5)

''Um trabalho de prevenção da ansiedade, tanto do paciente como da família, poderia ser realizado para aliviar esse sofrimento. Existe um inter-relacionamento entre as necessidades do paciente e da família, bem como entre os sintomas psicológicos apresentados. A família é afetada pela doença, e a dinâmica familiar afeta o
paciente.'' (p.6)

''Nos estudos que abordam as conseqüências de cuidar do paciente na fase terminal da doença, a experiência é descrita como muito pesada e negativa para os cuidadores informais.'' (p.7)

''O estudo das doenças crônicas, cuidados paliativos e medicina não-curativa levaram a reavaliar a questão da morte. Hoje, quando se estuda o paciente na fase terminal da doença, surge a noção do que poderia ser considerado um "bom final de vida" e uma conseqüente "boa morte". Há, também, necessidade de otimização das intervenções em todas as áreas.'' (p.10)

''No Brasil, são escassos os estudos com a família ou com os cuidadores informais de pacientes com câncer que utilizaram instrumentos de avaliação padronizados.'' (p.11)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

8° Fichamento


Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV): incertezas e desafios


QUEIROZ, D. T; PESSOA, S. M. F; SOUSA, R. A. Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV): incertezas e desafios. Acta Paul Enferm. 2005;18(2):190-6


''HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais prevalente em todo o mundo. Estima-se que, mundialmente, cerca de quinhentas mil a um milhão de pessoas se infectam pelo HPV.'' (p.2)

''Aproximadamente de 3 a 5% da população sexualmente ativa brasileira apresentam a doença HPV induzida, isto é, o vírus não se equilibrou com o hospedeiro ou não se apresentou devidamente ao sistema imunológico do portador, levando à manifestação da doença.'' (p.3)

''Desde 1977, quando alguns autores observaram a correlação da infecção pelo HPV com a carcinogênese genital, inúmeros estudos e pesquisas se iniciaram e continuam até os dias atuais. Os estudos tem comprovado que a integração do genoma de determinados tipos
de HPV (principalmente os do tipo 16, 18, 31, 33 e 35,dentre outras centenas identificadas), com o genoma da célula hospedeira, sobretudo a célula metaplásica cervical, dependendo de outros co-fatores, podem levar à formação de lesões pré-neoplásicas.'' (p.4)

''O exame de prevenção de câncer ginecológico é uma estratégia para redução dos altos índices de mortalidade por câncer de colo uterino, vagina e vulva causados pelo HPV. Esta estratégia deve ser priorizada pelas políticas de Saúde Pública nos serviços de referência em atenção primária do país.'' (p.5)

''O aumento da detecção do HPV na última década chegou a 500%. Este fato pode ter sido ocasionado por avanços e descobertas dos aspectos citológicos e histológicos e pela reinterpretação das imagens da colposcopia e da peniscopia.'' (p.6)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

7° Fichamento

TEMPORARY RESTORATION: IMPORTANCE IN ENDODONTIC SUCCESS.

SILVA, J. R. S; PEREIRA, R. C. S; RAMALHO, L. M. P. TEMPORARY RESTORATION: IMPORTANCE IN ENDODONTIC
SUCCESS. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 4, n. 2, p. 143-149, maio/ago. 2004
149


''O objetivo do tratamento do sistema de canais radiculares envolve a recuperação do dente comprometido nos seus aspectos funcionais e estéticos.'' (p.1)

''Por outro lado, a correta obturação do espaço endodôntico e a aprimorada restauração do elemento dental, evitam a proliferação e recontaminação bacteriana. Seguindo este princípio, é indiscutível a
necessidade do emprego de um bom selador provisório entre sessões, pois o sistema de canais radiculares permanece vulnerável à colonização de microorganismos provenientes do meio bucal'' (p.2)

O mercado odontológico apresenta inúmeros materiais restauradores empregados para esse fim, com capacidade de vedamento variáveis. Alguns desses apresentam melhor resistência às forças da mastigação, mais com pouca capacidade seladora. (p.3)

Visita a APAE - Alice Bezerra

http://liccesbezerra.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html

6º Fichamento

Células-tronco em Odontologia

SOARES, A. P; KNOP, L. A. H; JESUS, A. A; ARAÚJO, T. M. Células-tronco em Odontologia. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 12, n. 1, p. 33-40, Maringá, jan./fev. 2007.

“A perda dentária e dos tecidos periodontais pode resultar em movimento dos dentes remanescentes, dificuldade na mastigação, fonação, desequilíbrio na musculatura e comprometimento da estética dentária e do sorriso, comprometendo a auto-estima. Atualmente existem diversas terapias para substituição dos órgãos dentários, todas elas baseadas em técnicas não-biológicas e sujeitas a falhas26.” (p.33)

“Células-tronco são definidas como células indiferenciadas com grande capacidade de auto-renovação e de produzir pelo menos um tipo celular altamente especializado. Existem duas categorias de células-tronco: as células-tronco embrionárias pluripotentes e a linhagem de células unipotentes ou multipotentes, denominadas células-tronco adultas, que residem em tecidos diferenciados22.” (p.34)

“Inúmeros estudos têm isolado células altamente proliferativas, derivadas da polpa dentária3,8,18,19,20,27.Constatou-se que tais células são multipotentes e possuem a capacidade de auto-renovação e de diferenciação em diversos tipos celulares.” (p.34)

“Existem evidências de que células-tronco de dentes decíduos são similares àquelas encontradas no cordão umbilical.” (p.35)

“Os marcadores para as células-tronco são de extrema importância, pois estas células residem em diferentes locais dentro do tecido26. São necessários mais estudos sobre marcadores específicos que possam identificar nichos de células-tronco presentes na polpa dentária  in situ e sobre como se dá o desenvolvimento desses nichos9.” (p.35)

“Sabe-se que os fatores de necrose tumoral (TNF) são cruciais na formação das cúspides dos  molares29.” (p.37)

“A terapia com células-tronco adultas geralmente é precedida pela compreensão de todas as suas propriedades, o controle de sua proliferação e os fatores que determinam sua diferenciação. A regeneração de um órgão dentário não é simples, pois seu desenvolvimento é determinado por interações complexas e inúmeros fatores de crescimento29 e, ainda, a diferenciação celular está ligada a mudanças morfológicas no decorrer da formação do germe dentário9. Tem sido proposta a utilização de células-tronco adultas em diversas áreas da Odontologia.” (p.37)

“Inúmeros esforços têm sido direcionados para a regeneração periodontal. Laino et al.11 demonstraram a presença de células tronco-adultas no ligamento periodontal, com propriedade clonogênica e alta taxa proliferativa.” (p.38)

“O objetivo da Odontologia conservadora é restaurar ou regenerar os tecidos dentários para manter a vitalidade, a função e a estética do dente. Gronthos et al.8 iniciaram estudos para isolar células-tronco da polpa dentária a partir de terceiros molares humanos impactados.” (p.38)

“É possível que, num futuro próximo, se utilize da bioengenharia na terapia endodôntica e periodontal, apesar de, atualmente, a ciência se encontrar distante de desenvolver órgãos dentários completos a partir de células-tronco, devido aos mecanismos complexos da formação dentária.” (p.39)

5º Fichamento

Associação entre doença periodontal e patologias sistémicas

ALMEIDA, R. F; PINHO, M. M; LIMA, C; FARIA, I; SANTOS, P; BORDALO, C. Associação entre doença periodontal e patologias sistémicas. Rev Port Clin Geral, 2006; v.22, p.379-90.

“A Doença Periodontal (DP) é uma infecção crónica, produzida por bactérias gram-negativas, com níveis de prevalência elevados, sendo a segunda maior causa de patologia dentária na população humana de todo o Mundo.” (p.379)

“As manifestações clínicas da doença são dependentes das propriedades agressoras dos microrganismos e da capacidade do hospedeiro em resistir à agressão.” (p.379)

“Em presença de bactérias específicas, o hospedeiro inicia uma resposta de defesa que condiciona o facto de ocorrerem ou não lesões a nível celular e tecidular. Esta resposta pode ser inespecífica (inata), se se trata do primeiro contacto com os referidos microorganismos, ou específica (adaptativa), quando já ocorreu contacto prévio entre o hospedeiro e os agentes bacterianos.” (p.380)

“Define-se como uma inflamação superficial da gengiva onde, apesar das alterações patológicas, o epitélio de união se mantém unido ao dente, não havendo perda de inserção. É uma situação reversível, caso sejam removidos os factores etiológicos (bactérias). Contudo, tem um papel precursor na perda de inserção ao redor dos dentes se os factores etiológicos não forem eliminados.” (p.380)

“A Periodontite corresponde a uma situação de inflamação com destruição do periodonto e ocorre quando as alterações patológicas verificadas na Gengivite progridem até haver destruição do ligamento periodontal e migração apical do epitélio de união (...)” (p.380)

“No que se refere aos estudos longitudinais pode observar-se que os diabéticos mal controlados, independentemente do tipo de Diabetes em questão, apresentam uma situação mais severa de Periodontite do que os indivíduos bem Controlados.” (p.381)

“Considerando o tipo de patologia cardiovascular, são já vários os estudos que encontram uma associação forte entre Doença Periodontal e Doença coronária, 33,35 Enfarte do Miocárdio36 e Eventos Cérebro-vasculares.37,38” (p.383)

“Um estudo conduzido por Terpenning e col.46 numa população idosa, demonstrou um aumento do risco de pneumonia por aspiração quando a bactéria Porphyromonas gingivalis, associada à Doença Periodontal, estava presente na placa bacteriana e saliva dos pacientes.” (p.385)

“A Periodontite e a Artrite Reumatóide apresentam mecanismos de patogénese similares, caracterizados por uma condição inflamatória exacerbada. No entanto, nenhuma relação causal pode ser estabelecida embora esteja devidamente documentado que pacientes com Artrite Reumatóide apresentam uma deterioração aumentada das condições periodontais em comparação com pacientes sem a doença.” (p.386)


4º Fichamento





ANÁLISE DE DNA EM ODONTOLOGIA FORENSE

VIEIRA, G. S; TAVARES, C. A. T; BOUCHARDET, F. C. H. Análise De DNA Em Odontologia Forense. Arqu bras odontol; v.6, n.2, p.64-70, 2010.


Este artigo demonstra a aplicabilidade do DNA dentro da Odontologia Forense mostrando sua importância. Resume-se a estrutura e a história da molécula de DNA e depois demonstra-se que as análises na odontologia legal ocorrem através da saliva e polpa dentária, além de o DNA também ser extraído de amostras de sangue, urina, esfregaços bucais, osso, fios de cabelo, sêmen, entre outros materiais biológicos, podendo ser encontrado no DNA genômico e no DNA mitocondrial.

Apesar de ser encontrado nos núcleos das células humanas, o DNA genômico não é tão resistente quanto o DNA mitocondrial que é usado para análise de tecidos antigos como ossos, dentes, cabelos e em grandes desastres onde o DNA genômico já não possui condições de análise.

Para se obter o perfil genético através do DNA necessita-se das seguintes etapas: extração, quantificação, amplificação e análise da região estudada. Porém, mesmo para o DNA mitocondrial nem sempre será possível a realização do exame de DNA, devido ao fato das amostras biológicas estarem contaminadas, degradadas ou em quantidades tão pequenas que não possibilitem seu estudo.

O artigo conclui-se mostrando a importância da análise de DNA que contribui nos processos de identificação humana, principalmente quando os demais métodos se tornam inviáveis de serem realizados, além de observar que os odontolegistas quando peritos devem ter também conhecimentos tecnológicos para a análise de DNA.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Vídeo Legendado - Paloma Simião

http://sorridente-ps.blogspot.com/2011/05/gincana-video-legendado-tarefa-6.html

3° Fichamento

Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura

HOÇOYA, L. S; JARDINI, M. A. N. Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura. Rev Odontol UNESP, v.39, n. 5, Araraquara, set./out. 2011.

“A doença periodontal é um dos problemas de saúde bucal que mais acomete a população brasileira.” (p.1)
‘’A doença periodontal destrutiva atinge uma percentagem considerável de indivíduos em várias populações, sendo a forma crônica da doença a mais prevalente. Como se sabe, por ser multifatorial, só a presença dos microrganismos não é suficiente para desenvolver o problema. Fatores de risco e ambientais somados à resposta do hospedeiro estão diretamente ligados à susceptibilidade individual e ao desenvolvimento da doença2.” (p.2)
“Ainda não existem dados suficientes para determinar se um fator, responsável pelo início da doença, difere de outro relacionado à sua progressão.” (p.2)
“Alguns estudos têm mostrado que a distribuição da doença não é semelhante se forem comparados países desenvolvidos e em desenvolvimento, assim como as populações urbanas e as isoladas.” (p.3)
‘’ O polimorfismo genético é a variação genética na sequência de alelos, na sequência de bases nucleotídicas ou na estrutura cromossômica, que ocorre com uma frequência maior que 1% na população7.’’ (p.4)
“A presença de um polimorfismo pode implicar em mudança no código genético, que é a relação entre a sequência de ácido desoxirribonucleico (DNA) e a sequência da proteína correspondente, levando a alterações no genótipo (sequência de bases), afetando ou não o fenótipo, que determinará a função proteica9.” (p.5)
“O objetivo deste trabalho foi conduzir uma revisão para investigar os estudos que avaliaram polimorfismos genéticos associados à doença periodontal na população brasileira.” (p.7)    

2° Fichamento

A genética em transformação: crise e revisão do conceito de gene

JOAQUIM, L. M; EL-HANI, C. N. A genética em transformação: crise e revisão do conceito de gene. Scientiae Studia, v.8, n.1, São Paulo, jan./mar, 2010.

O artigo trata dos principais achados que culminaram com a crise do conceito de gene, levando à desagregação da ideia de genes como unidades de estrutura e função. Tornaram evidente a diversidade estrutural do gene molecular em eucariontes.

O conceito molecular clássico que diz que um gene é um segmento do DNA que codifica um produto funcional (polipeptídeo ou RNA) vem tendo dificuldades de se preservar. É importante saber que a crise do conceito de gene refere-se a um modelo específico dos genes e de suas funções nos sistemas biológicos.

No artigo também se destacaram projetos que reúnem importantes achados da bioquímica e biologia molecular o Projeto Genoma Humano (pgh) e a Enciclopédia de Elementos de DNA (Encode).

Atualmente a definição de gene é usada nas pesquisas genéticas não como uma única unidade, mas com grande significado. Tem sido mais tratados como construtos instrumentais, elaborados por comunidades de pesquisadores com o objetivo de obtenção dos dados empíricos em sua área. Hoje o gene não é a unidade instrumental da herança, mas é um segmento que corresponde à função de uma unidade.

1° Fichamento


O tabagismo como fator de risco para as doenças periodontais: aspectos microbiológicos

GAETTI-JARDIM JÚNIOR, E; ZANOLI, T; PEDRINI, D. O tabagismo como fator de risco para as doenças periodontais: aspectos microbiológicos. Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, v. 12, n. 4, São Paulo, out./dez. 1998.

“O fumo é considerado importante fator predisponente para muitas doenças, incluindo-se as periodontopatias. Desde que as doenças periodontais representam a inter-relação entre os fatores de virulência da microbiota subgengival sobre um hospedeiro susceptível, foi objetivo avaliar a freqüência de isolamento de três periodontopatógenos em indivíduos sadios e pacientes com doença periodontal, fumantes ou não, com níveis variados de higiene bucal;” (p.1)

“O fumo tem sido implicado como um fator de risco para doenças cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, além de neoplasmas na laringe, cavidade bucal, bexiga, esôfago, pâncreas e rins6, infecções anaeróbias mistas no tórax27, abscessos por anaeróbios7, infecções gástricas por Helicobacter pylori4 e candidose orofaringeana12. “ (p.2)

“Neste particular, o fumo constitui importante fator de risco para o desenvolvimento da doença periodontal19,38, podendo corroborar para o fracasso do tratamento convencional ou cirúrgico29, sendo que os resultados dos procedimentos de regeneração tecidual guiada42 e recobrimento radicular24 são os mais intensamente afetados.“ (p.2)

“Inicialmente, procedia-se a um exame clínico-radiográfico para avaliar as condições periodontais dos participantes. Foram considerados como portadores de periodontite todos os pacientes que apresentavam pelo menos três bolsas periodontais com profundidade clínica de sondagem maior ou igual a 6 mm, sangramento espontâneo ou à sondagem e evidência radiográfica de perda óssea. Os indivíduos considerados sadios não podiam apresentar quaisquer sinais de perda óssea ou inflamação gengival. Foram eliminados do grupo inicial de 189 participantes todos os que não preenchiam os requisitos acima mencionados ou se mostravam portadores de doenças sistêmicas, bem como aqueles que tivessem feito uso de quaisquer antimicrobianos ou terapia periodontal nos seis meses que precederam o estudo.” (p.3)

“O somatório desses elementos indica que o fumo produz um aumento do pH tecidual, induz a uma queda do potencial de oxirredução e pode colaborar para diminuir a resistência e a capacidade de cicatrização do hospedeiro, criando um ambiente mais favorável para a implantação e a proliferação de microrganismos periodontopatogênicos26.” (p.7)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

I Fórum Caririense de Odontologia

Depois de tantas manhãs, tardes e noites dedicadas exclusivamente para a organização do I Fórum Caririense de Odontologia, hoje tivemos a abertura.. que por sinal, superou as expectativas! Dr. Gilberto Pucca fez uma palestra maravilhosa! Os detalhes vou deixar pro sábado, não é qualquer pessoa que aguenta ficar na faculdade de 7h da manhã até as 23h, preciso dormir que amanhã tem muito mais! hahaha ;)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Marca Página

Professor, a qualidade do marca página aqui não ficou boa, nem quando a gente coloca pra visualisar, mandei por e-mail também, ok? 

Vídeo do João Ricardo

http://ricardoserrita.blogspot.com/2011/05/dp.html

Vídeo de Eduardo Sérgio

http://eduardosergiosampaio.blogspot.com/2011/05/meu-video.html

Vídeo da Thaís Tavares

http://taisinhacabral.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-genetica.html

Vídeo da Lorem Krsna

http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-de-replicacao-de-dna.html

Vídeo da Lívia Karynne

http://liviakarynnelivia.blogspot.com/2011/05/meu-video.html

Visita a APAE

Os alunos do turno da tarde, 1° semestre de Odontologia, visitaram a APAE-JN na última quarta. Fomos recebidos por uma funcionária, a qual nos apresentou toda a estrutura e os serviços prestados, dando ênfase nos objetivos da associação. Beneficente, a APAE não possui fins lucrativos, conta com o apoio das famílias dos alunos especiais, em busca de promover uma boa educação, saúde e bem-estar, apenas dispõe da colaboração dos governos municipal, estadual e federal e com o apoio da iniciativa privada. Contam também com a ajuda de psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, entre outos, e futuramente com o apoio de odontólogos. Em sua estrutura encontramos área de lazer, salas de aula, refeitório e tudo aquilo que contribui para uma melhor qualidade de ensino e de vida.

Painel de Genética


Genética Molecular

  • Área da biologia que estuda a estrutura e a função dos genes a nível molecular. A genética molecular usa os métodos da genética e da biologia molecular. É chamada assim para se diferenciar de outros campos da genética como a genética ecológica e a genética populacional. Um campo importante da genética molecular é o uso de informação molecular para determinar padrões de descendência, e assim a classificação científica correcta dos organismos: a isto chamamos sistemática molecular.
  • Forward genetics

    Uma das primeiras ferramentas a ser utilizada pelos geneticistas moleculares foi o rastreio genético. O objetivo desta técnica é identificar o gene que é responsável por um determinado fenótipo. Muitas vezes usa-se um agente mutagénico para acelerar este processo. Uma vez isolados os organismos mutantes, torna-se possível identificar molecularmente o gene responsável pela mutação.
  • Reverse genetics

    Embora os rastreios da forward genetics sejam eficazes, podemos usar uma abordagem mais directa:determinar o fenótipo resultante da mutação de um determinado gene. A isto chama-se reverse genetics. Nalguns organismos, tais como leveduras e ratinhos, é possível induzir uma delecção num gene específico, criando um gene nocaute. Uma alternativa possível é induzir delecções aleatórias no DNA e seleccionar posteriormente as delecções em genes de interesse, usar interferência de RNA e criar organismos transgénicos em que vai haver uma sobre-expressão do gene de interesse.  
 


Kaelly e Lívia :)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Projeto Genoma Humano

O Projeto Genoma Humano consistiu num esforço internacional para o mapeamento do genoma humano e a identificação de todos os nucleótidos que o compõem. Após iniciativa dos Institutos Nacionais da Saúde estadunidenses (NIH), centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes. Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objectivo de formar mão-de-obra qualificada em genómica. Resultados gerais: Apesar dessas lacunas, a conclusão do genoma já está facilitando o desenvolvimento de fármacos muito mais potentes, a compreensão de diversas doenças genéticas humanas e facilitando a realização de novos projetos genoma. O PGH já completou a descoberta de mais de 1800 genes de doença, assim como facilita a identificação de outros genes associados a doenças. Além disso, pelo menos 350 produtos biotecnológicos resultantes dos conhecimentos gerados pelo PGH estariam passando por ensaios clínicos. As ferramentas desenvolvidas no PGH continuam servindo para caracterizar genomas de outros organismos importantes.

Síndrome de Turner

Síndrome de Turner é uma síndrome que é identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. Em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do espermatozóide. A constituição cromossómica mais frequente é 45, X (45 cromossomos com falta de um cromossomo X, ver esta notação no artigo sobre cariótipo), não apresentando, portanto, cromatina sexual. Sua ocorrência está em torno de uma em 5000 meninas. A portadora apresenta baixa estatura, órgãos sexuais (ovários e vagina) e caracteres sexuais secundários (seios) poucos desenvolvidos (por falta de hormônios sexuais), tórax largo em barril, pescoço alado (com pregas cutâneas bilaterais), má-formação das orelhas, maior frequência de problemas renais e cardiovasculares, e é quase sempre estéril (os ovários não produzem óvulos). A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um distúrbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner. O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade; cerca de 30% das crianças são diagnosticadas ao nascimento e outras 25,5% durante a período médio da infância. Para muitas meninas portadoras de Síndrome de Turner, entretanto, o diagnóstico pode ser feito somente na adolescência. O médico pode indicar tratamento hormonal a partir da puberdade. Por causa de um possível amadurecimento mental inicial um pouco lento, deve ser estimulada desde cedo em casa e na escola.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

História da Genética

Em 1864, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.
A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.
Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.
Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de Watson e Crick em 1953 mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucléicos, especificamente o DNA, embora alguns vírus possuam genomas de RNA. A descoberta da estrutura do DNA, no entanto, não trouxe imediatamente o conhecimento de como as milhares de proteínas de um organismo estaria "codificadas" nas seqüências de nucleotídeos do DNA. Esta descoberta crítica para o surgimento da moderna Biologia Molecular só foi alcançada no começo da década de 1960 por Marshall Nirenberg, que viria a receber o Nobel em 1968, assim como Watson e Crick cinco anos antes. A manipulação controlada do DNA (Engenharia Genética) pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos.
Mendel teve sucesso onde vários experimentadores falharam devido que também faziam cruzamentos com plantas e com animais falharam totalmente. O fracasso desses pesquisadores explica-se pelo seguinte: eles tentavam entender a herança em bloco, isto é, considerando todas as características do individuo ao mesmo tempo; não estudavam uma característica de cada vez, como fez Mendel. Somente quando se compreendia o mecanismo de transmissão de certa característica é que Mendel se dedicava a outra, verificando se as regras valiam também nesso caso. O sucesso de Mendel deveu-se também a algumas particularidades do método que usava: a escolha do material, a escolha de características constantes e o tratamento dos resultados. Além de ele ter escolhido ervilhas para efetuar seus experimentos, espécie que possui ciclo de vida curto, flores hermafroditas o que permite a autofecundação, características variadas e o método empregado na organização das experimentações eram associados à aplicação da estatística, estimando matematicamente os resultados obtidos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

RNA transportador

É o RNA de menor peso molecular, e tem a função de conduzir os aminoácidos específicos para a formação da molécula protéica.

Esse RNA está envolvido no mecanismo de tradução do código genético, que se desenvolve da seguinte maneira:

  1. Os ribossomos deslizam sobre a molécula do RNAm como uma carretilha ao longo de um fio. A subunidade menor do ribossomo cobre, de cada vez, dois códons do RNAm. Dá-se o nome de códon a cada conjunto de 3 nucleotídeos seguidos do RNAm;
  2. Cada RNAt possui um sítio especial, numa das suas extremidades, com um grupamento e 3 nucleotídeos (sempre CCA, ou seja, “citosina citosina adenina”), por onde ele se combina com um determinado aminoácido. Mas o aminoácido que ele vai identificar e reter será determinado pela sequência de nucleotídeos de outro terceto de bases que ele revela na sua outra extremidade, denominado anticódon. A partir daí, existem numerosas possibilidades de combinação. A análise combinatória desses nucleotídeos permite reconhecer 64 anticódons distintos. No entanto, como existem apenas cerca de 20 aminoácidos distintos na construção de proteínas comuns, pode-se, então, inferir que nem sempre há um único anticódon específico para cada aminoácido.
  3. Após de identificado o seu aminoácido, o RNAt se liga a ele e passa a conduzi-lo em direção à molécula do RNAm. O mesmo anticódon que identificou o aminoácido vai procurar ao longo da cadeia do RNAm, um códon que combine perfeitamente com ele. Deste modo, o RNAt se aproxima, liga seu anticódon ao códon do RNAm, enquanto o aminoácido trazido por ele se combina com o aminoácido que lhe antecedeu nessa operação, através de uma ligação peptídica.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Alterações Cromossômicas

A manutenção da morfologia do número de cromossomos é condição essencial para o desenvolvimento de um organismo de uma determinada espécie. Como os cromossomos contém os genes, qualquer alteração tanto na estrutura quanto no número pode alterar a expressão génica e gerar alterações que pode vir a ser incompatíveis com a vida. Podemos classificar as alterações cromossômicas em dois tipos: As alterações estruturais e as numéricas. Nesta instância nos deteremos na segundo tipo de alteração. As aletrações númericas se caracterizam pela perda ou ganho de cromossomos, essa alteração pode estar relacionado com o conjunto cromossômico completo (euploidias), ou seja as alterações surgiram de forma que as células que apresentem multiplos do número haplóide caracteristico da espécie. As euploidias pode ser dividida em poliploidia, como por exemplo céluas 3n, 4n, etc. E Haploidia onde as células apresentaram n/2. Porém pode haver alterações numéricas onde o ganho ou perda de cromossomos não ocorre com o conjunto genômico inteiro (aneuploidias), com isso há alteração de um ou mais cromossomos. As aneuploidias ocorrem quando por conta da não disjunção dos cromossomos no momento da formação de gametas ou nas divisões mitóticas que decorrem do encontro do óvulo e o espermatozóide, isso acarreta em células com números cromossômico diferente (mosaicismo). Agora se faz pertinente a discussão sobre as causas da não disjunção, as cosenqüências e formas de diagnosticá-las. Na maioria dos casos a não disjunção ocorrer na meiose materna, pois todos os óvulos são formados e estão completos ainda na vida intra-uterina, porém essaa meiose para formação do óvulo é interrompida na prófase II. Quando a mulher ovula, é liberado na verdade um oócito que após a fecundação continua a a meiose e por conseguinte a formação do zigoto. Isso explica por as aneuploidias acontecem mais em crianças que a mãe possui uma idade mais avançada, pois o óvulos passam por uma série de fatores que favorecem a não disjunção. Como a espermatogênese é constante a não disjunção é mais difícil de ocorrer no homem, porém esse fato não é impossível de ocorrer. E quais as conseqüências da não disjunção ? Analisando as sintuações a seguir temos: em uma espermatogênese e oogênese normal podemos ter. Óvulo X Espermatozóide Y com a união destes teremos um homem normal Óvulo X Espermatozóide X com a união destes teremos uma mulher normal Porém se ocorrer uma não disjunção materna teremos: Óvulo O Espermatozóide Y com a união destes é incompatível com a vida Óvulo O Espermatozóide X com a união destes teremos OX que é característico da Síndrome de Turner Óvulo XX Espermatozóide Y com a união destes teremos XXY que é característico da Síndrome de Klinefelter Óvulo XX Espermatozóide X com a união destes teremos XXX que é característico da Síndrome de Triplo-X Porém se ocorrer uma não disjunção paterna teremos: Óvulo X Espermatozóide O com a união destes teremos OX que é característico da Síndrome de Turner Óvulo X Espermatozóide XY com a união destes teremos XXY que é característico da Síndrome de Klinefelter Óvulo X Espermatozóide YY com a união destes teremos XYY que é característico da Síndrome do Duplo-Y E como podemos diagnosticar essas alterações ? Há várias formas de diagnóstico, as clínica do paciente é importante, porém pode ser feito um cariótipo, aonde é analisado o número cromossômico, bem como a anatomia cromossômica. O cariótipo pode ser feito ainda quando está acontecendo a gestação, contudo a forma que se obtém a amostra de DNA varia com o tempo de gestação. Pode-se ser feito a biopsia de placenta, na qual é retirado tecido das vilosidades coriônicas, o risco de aborto na realização deste procedimento é de 1% e o teste pode ser falsamente positivo de pode ser realizado a partir da décima semana de gestação. Há ainda A Amniocentése, que é a aspiração do líquido amniótico composterior análise, esse procedimento apresenta 0,5% de risco de aborto e pode ser realizado entre a décima sexta a décima oitava semana de gestação. Pode-se realizar a Cordocêntese que é a obtenção de uma amostra percuntânea de sangue umbilical do feto, esse procedimento pode ser realizado a apartir da décima oitava semana e apresenta um risco de 1% de aborto. Há também teste não invasivo, baseado no diagnóstico por imagem, esse exame é o transnucência nucal. Esse exame é considerado alterado quando há uma separação maior de 2,5 mm entre os ossos na região occipital.