terça-feira, 31 de maio de 2011

1° Fichamento


O tabagismo como fator de risco para as doenças periodontais: aspectos microbiológicos

GAETTI-JARDIM JÚNIOR, E; ZANOLI, T; PEDRINI, D. O tabagismo como fator de risco para as doenças periodontais: aspectos microbiológicos. Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, v. 12, n. 4, São Paulo, out./dez. 1998.

“O fumo é considerado importante fator predisponente para muitas doenças, incluindo-se as periodontopatias. Desde que as doenças periodontais representam a inter-relação entre os fatores de virulência da microbiota subgengival sobre um hospedeiro susceptível, foi objetivo avaliar a freqüência de isolamento de três periodontopatógenos em indivíduos sadios e pacientes com doença periodontal, fumantes ou não, com níveis variados de higiene bucal;” (p.1)

“O fumo tem sido implicado como um fator de risco para doenças cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, além de neoplasmas na laringe, cavidade bucal, bexiga, esôfago, pâncreas e rins6, infecções anaeróbias mistas no tórax27, abscessos por anaeróbios7, infecções gástricas por Helicobacter pylori4 e candidose orofaringeana12. “ (p.2)

“Neste particular, o fumo constitui importante fator de risco para o desenvolvimento da doença periodontal19,38, podendo corroborar para o fracasso do tratamento convencional ou cirúrgico29, sendo que os resultados dos procedimentos de regeneração tecidual guiada42 e recobrimento radicular24 são os mais intensamente afetados.“ (p.2)

“Inicialmente, procedia-se a um exame clínico-radiográfico para avaliar as condições periodontais dos participantes. Foram considerados como portadores de periodontite todos os pacientes que apresentavam pelo menos três bolsas periodontais com profundidade clínica de sondagem maior ou igual a 6 mm, sangramento espontâneo ou à sondagem e evidência radiográfica de perda óssea. Os indivíduos considerados sadios não podiam apresentar quaisquer sinais de perda óssea ou inflamação gengival. Foram eliminados do grupo inicial de 189 participantes todos os que não preenchiam os requisitos acima mencionados ou se mostravam portadores de doenças sistêmicas, bem como aqueles que tivessem feito uso de quaisquer antimicrobianos ou terapia periodontal nos seis meses que precederam o estudo.” (p.3)

“O somatório desses elementos indica que o fumo produz um aumento do pH tecidual, induz a uma queda do potencial de oxirredução e pode colaborar para diminuir a resistência e a capacidade de cicatrização do hospedeiro, criando um ambiente mais favorável para a implantação e a proliferação de microrganismos periodontopatogênicos26.” (p.7)

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