sábado, 4 de junho de 2011

9° Fichamento

REZENDE, V.L; ET al. Revisão crítica dos instrumentos utilizados para avaliar aspectos emocionais, físicos e sociais do cuidador de pacientes com câncer na fase terminal da doença. Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(1): 79-87.


''Atualmente, muitas pessoas vivem por mais tempo e assim, o cuidar do paciente com doenças crônicas
tornou-se um elemento importante no contexto da saúde pública.'' (p.1)


''É justamente na fase terminal da doença, quando não é possível mais controlar a doença, que o papel dos cuidadores torna-se mais importante e, ao mesmo tempo, mais difícil. Cuidar representa desafios a serem superados, envolvendo longos períodos de tempo dispensados ao paciente, desgastes físicos, custos financeiros, sobrecarga emocional, riscos mentais e físicos. A fase terminal da doença é tida como a mais difícil e angustiante. Na última semana de vida, os principais problemas dos pacientes, geralmente, são administrar a dor, a insuficiência respiratória, a confusão, seguidos por ansiedade e por depressão.4 Desta forma, os cuidadores têm um papel muito importante nos aspectos práticos, sociais, físicos e emocionais do paciente, bem como nas decisões a serem tomadas no fim da vida.'' (p.2)

''Estudos recentes demonstram, porém, que os cuidadores apresentam dificuldades para identificar o que o paciente sente.'' (p.5)

''Um trabalho de prevenção da ansiedade, tanto do paciente como da família, poderia ser realizado para aliviar esse sofrimento. Existe um inter-relacionamento entre as necessidades do paciente e da família, bem como entre os sintomas psicológicos apresentados. A família é afetada pela doença, e a dinâmica familiar afeta o
paciente.'' (p.6)

''Nos estudos que abordam as conseqüências de cuidar do paciente na fase terminal da doença, a experiência é descrita como muito pesada e negativa para os cuidadores informais.'' (p.7)

''O estudo das doenças crônicas, cuidados paliativos e medicina não-curativa levaram a reavaliar a questão da morte. Hoje, quando se estuda o paciente na fase terminal da doença, surge a noção do que poderia ser considerado um "bom final de vida" e uma conseqüente "boa morte". Há, também, necessidade de otimização das intervenções em todas as áreas.'' (p.10)

''No Brasil, são escassos os estudos com a família ou com os cuidadores informais de pacientes com câncer que utilizaram instrumentos de avaliação padronizados.'' (p.11)

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